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A Orquestra Barroca da UNIRIO, maior grupo vocal e instrumental especializado em barroco no Brasil, se dedica à interpretação do repertório dos séculos XVII e XVIII com instrumentos históricos. O grupo surgiu em 2002 a partir do trabalho da Camerata Quantz, grupo coordenado pela flautista Laura Rónai, que se propunha a ser, mais que um conjunto de câmara, uma oficina permanente de interpretação histórica que reunisse professores, alunos e músicos interessados nesse repertório.

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 A proposta da OBU é  procurar recriar o ambiente sonoro intimista e variegado dos séculos XVII e XVIII.  Para isso, utiliza em seus ensaios e apresentações, cópias fiéis de instrumentos do período barroco com suas características tão particulares reproduzidas com obsessiva atenção.  A ideia é proporcionar ao público a experiência de uma volta ao nosso passado sonoro, reestabelecendo o equilíbrio entre os timbres orquestrais originais, e evocando  o universo musical que circundava os compositores deste período, como Bach, Rameau, Vivaldi.

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Ainda que consista em maravilhoso desafio, tal tarefa não é nada fácil. Os integrantes da orquestra se debruçam sobre métodos e tratados esquecidos e partituras ainda não editadas para desvelar hábitos de execução e resgatar antigas técnicas instrumentais. Reaprendem a tocar instrumentos que se assemelham a seus equivalentes modernos, mas se distinguem deles em muitos aspectos fundamentais. Cordas de tripa, flautas de madeira, oboés sem chaves, flautas doces, e outros instrumentos exóticos como violas da gamba, cravo, espineta, portativo, viela de roda, cello da spalla, se unem para produzir uma sonoridade de sabor inigualável, digna de reis.

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Os programas passeiam por obras de compositores mais conhecidos do gênero como Teleman, Vivaldi e Haendel assim como personagens mais obscuros do século das luzes, como Monteclair, Caccini e Boismortier, formando um quadro que ilustra bem a musica desse período.

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A OBU vem se apresentando desde 2002 (com o nome de Camerata Quantz) em diversos espaços importantes como o CCBB de São Paulo, o SESC do Flamengo, no projeto Musica no IBAM, na igreja da lapa dos mercadores pelo Projeto Musica nas Igrejas, no paço imperial pelo projeto Compasso Clássico, no Clube de Engenharia, CCJF, Sala Baden Powell, Igreja da Santa Cruz dos Militares entre outros. Em 2008 realizou uma série de concertos patrocinada pela Aliança Francesa, em 2010 foi escolhida pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro para realizar uma série de concertos pelo projeto Circuito Estadual da Artes. Em 2012 foi agraciada pelo Edital Pro-Ext e recebeu apoio da FAPERJ. Em 2015 e 2016 inaugurou uma frutífera colaboração com o Centre de Musique Baroque de Versailles, que resultou na 1ª e na 2ª Semana de Música Barroca da UNIRIO.

Em 2016 seu concerto com o CMBV na Sala Cecília Meireles foi considerado pelo jornal O GLOBO como um dos melhores de 2016.

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♦ interpretação ♦ prática ♦ técnica ♦ pesquisa ♦ ensino ♦ história ♦ 

"Os músicos fizeram o que se deseja das orquestras barrocas: mantiveram a pureza essencial a algo tão gentil e luminoso"

Arthur Dapieve

 Stabat Mater do brasileiro Lobo de Mesquita,(...) belamente interpretada por um grupo de cerca de oito vozes e pela orquestra, regidos por Patrícia Michelini e deixando um gostinho de quero mais.

 Jean-Marc Schwartzenberg

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